ânfora - ορισμός. Τι είναι το ânfora
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Τι (ποιος) είναι ânfora - ορισμός

Anfôra; Ânforas
  • Ânfora grega em exposição no Museu Arqueológico Nacional de [[Atenas]]

Ânfora         
f.
Vaso grande de duas asas, para líquidos, usado antigamente entre Gregos e Romanos.
Hoje, vaso semelhante àquelle.
Valva de alguns frutos, que se fendem na época da maturação.
Designação ant. do signo de Aquário.
(Lat. amphora)
Ânfora         
Ânforas são vasos antigos cuja origem remonta pelo menos ao Neolítico, de forma geralmente ovóide e possuidoras de duas alças. Confeccionados em barro ou terracota, com duas asas simétricas, geralmente terminado em sua parte inferior por uma ponta ou um pé estreito, e que servia sobre tudo para o transporte e armazenamento de gêneros de consumo, tal como a salmoura.
ânfora         
sf (lat amphora)
1 Antig Grande bilha de barro cozido com gargalo estreito e duas asas, adelgaçando-se para baixo. Servia para conservar vinho, azeite, mel ou mesmo água.
2 Bot Valva de alguns frutos que se fendem ao amadurecer
Dim: anforeta, anforinha, anfórula.

Βικιπαίδεια

Ânfora

Ânforas são vasos antigos cuja origem remonta pelo menos ao Neolítico, de forma geralmente ovóide e possuidoras de duas alças. Confeccionados em barro ou terracota, com duas asas simétricas, geralmente terminado em sua parte inferior por uma ponta ou um pé estreito, e que servia sobre tudo para o transporte e armazenamento de gêneros de consumo, tal como a salmoura. Era usada pelos gregos e romanos para conter sobretudo líquidos, especialmente o vinho. Servia também para conter azeite, frutos secos, mel, derivados do vinho, cereais ou mesmo água.

A palavra "ânfora" vem do latim amphora, que por sua vez é derivada do grego αμφορεύς (amphoreus), uma abreviação de αμφιφορεύς (amphiphoreus), uma palavra composta combinando amphi- ("nos dois lados", "duplo") e phoreus ("carregador"), do verbo pherein ("carregar").

Para uma correcta classificação deste tipo de recipiente, existem diversos catálogos (Dressel, Haltern, Lamboglia, Benoit, Gauloise, etc), de terminologia complexa e por vezes dúbia. A história da classificação destes está constantemente a ser alterada, de acordo com os dados que vão sendo recolhidos em diversas escavações arqueológicas em terra e sub-aquáticas.

Em Portugal, principalmente no litoral e ao longo dos principais cursos de água (rios), vão sendo descobertos inúmeros fragmentos deste tipo de recipientes, cuja produção remonta a lugares tão distantes como o mediterrâneo oriental, mundo grego, Península Itálica, província Gálica, Tarraconense e, mais próximas, da bacia de Cádiz e norte de África. Também foram produzidas ânforas em território Lusitano, em épocas mais tardias e geralmente relacionadas com o envase de produtos marinhos ou derivados deste.

A título exemplificativo, uma das formas mais conhecidas no Noroeste peninsular é a Haltern 70, que se difunde desde Roma à Bretanha, por todo o litoral mediterrânico e atlântico.